Em Marcos 14:3-9 e em outros livros do evangelho, há uma passagem que conta sobre uma mulher que ousou, foi extravagante, despretensiosa, humilde e adoradora. Esta mulher ungiu a Jesus com um perfume precioso, regou seus pés com lágrimas e o secou com seus próprios cabelos. Toda a atitude desta mulher tem sido louvada, mas um detalhe que nos passa despercebido, quase oculto: o Vaso de Alabastro. Esses vasos eram frascos de gargalo comprido, feitos de material delicado e translúcido. O poeta José de Alencar chegou a compará-lo com o brilho do diamante em seu romance "Senhora". O alabastro é um gesso branco, finíssimo, mais suave do que o mármore. Nele eram colocados ungüentos e perfumes preciosos. A maior parte era proveniente da cidade de Damasco, na Síria. Todas as famílias compravam um vaso desses quando uma de suas moças ia se casar, ele fazia parte do dote, e dentro dele colocavam óleos e perfumes preciosos. Quanto mais abastada a família, mais alto o valor desse vaso e seu conteúdo. Quando a moça era pedida em casamento, deveria quebrar o vaso aos pés do noivo, com isso ela honrava seu futuro marido. Entre os perfumes mais preciosos estava o Nardo, proveniente de Tarso, na Cilicia. A cidade de Tarso, também forneceria outro “perfume” preciosíssimo para Cristo: Paulo. Aquele vaso deveria ser belíssimo para carregar uma quantidade tão grande de um perfume tão maravilhoso. E maior ainda foi o seu privilégio de ser oferecido ao mais excelente dos noivos. Comparo aquele vaso aos corações humanos. São guardados em seu interior perfumes caríssimos e óleos de alto valor, alguns raros. São sonhos, desejos, perfumes da essência humana guardado em um vaso de alabastro esperando apenas o momento de honrar o “noivo”. Mas aos pés de que noivo esses vasos tem sido quebrados? Será que eles saciam o desejo do coração? Ficamos anos a espera desse noivo e deixamos de adorar extravagantemente e sem pretensão ao Noivo dos noivos, até entrarmos em um desespero imenso quando não realizamos nossos desejos, não sentimos o aroma de nossos próprios perfumes ao serem derramados, acabamos encontrando o ranço do tempo que tira toda a beleza da alma. No poema “Vaso de Alabastro” de Jair Martins, há alguns versos que dizem: “.... Um Vaso de Alabastro, Precioso e requintado, Guardava dentro de si todo um significado De um presente incontestado, A pureza de um sentimento de uma vida santificada. A entrega desta riqueza, contida no vaso escolhido, Nosso corpo, pela graça merecida, é revestido de fina textura, Do branco mármore translúcido, que recebe pela transparência, A luz à alma que anela e reverencia. (.....) O Vaso de Alabastro, nosso corpo em nossas mãos, Devemos quebrá-lo no “eu” soberbo tão presente no ser, E derramar diante do Mestre Jesus, a pura essência, nossa vida, Perfume inebriante de doce aroma. O Mestre Jesus o receberá como oferta de conversão, Retribuindo-nos o perdão.” Assim deveríamos ser. Derramar o perfume de nossas almas aos pés de Cristo. Utilizar aquele tempo que perdemos esperando que algo aconteça para fazer mais na casa do Pai. Não ficarmos chorando quando o “noivo esperado não chega para receber nossa honra e, sim, conceder a honra de nosso tempo e nossa adoração ao Noivo celestial. Não pode haver recompensa maior do que o perdão de Cristo e sua honra sobre nossas cabeças. As lágrimas daquela mulher lavaram os pés do mestre e seus cabelos o enxugaram, porém nada foi maior do que a honra que ela Lhe deu. Aos seus pés depositou aquilo que era mais caro, mais precioso. Ungiu sua cabeça com aquilo que, provavelmente, levou uma vida para adquirir. Não se importou com nada nem ninguém. pode até ter passado desapercebida no meio da multidão, mas o perfume da sua adoração encheu o átrio e todos perceberam que ela O adorava. Assim temos que ser. Mesmo que não nos destaquemos na multidão, mesmo que cheguemos de mansinho nos átrios de Deus, mesmo que derramemos lágrimas aos seus pés. Porém temos que quebrar nosso Vaso de Alabastro, nosso bem precioso aos pés de Cristo de maneira que o perfume de nossa adoração encha o templo e o óleo precioso banhe os cabelos de Cristo. Temos que ser noiva apaixonada, feliz por honrá-lo, regozijante por todos estarem sentindo o perfume precioso que guardamos somente para Ele. Cristo honrou aquela mulher, concedeu o alívio que seu coração buscava com tanta intensidade. Assim também, quando quebrar-mos nossos corações aos pés de Cristo, Ele nos honrará e concederá tudo aquilo que necessitamos.
A CRUZ
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Em Marcos 14:3-9 e em outros livros do evangelho, há uma passagem que conta sobre uma mulher que ousou, foi extravagante, despretensiosa, humilde e adoradora. Esta mulher ungiu a Jesus com um perfume precioso, regou seus pés com lágrimas e o secou com seus próprios cabelos. Toda a atitude desta mulher tem sido louvada, mas um detalhe que nos passa despercebido, quase oculto: o Vaso de Alabastro. Esses vasos eram frascos de gargalo comprido, feitos de material delicado e translúcido. O poeta José de Alencar chegou a compará-lo com o brilho do diamante em seu romance "Senhora". O alabastro é um gesso branco, finíssimo, mais suave do que o mármore. Nele eram colocados ungüentos e perfumes preciosos. A maior parte era proveniente da cidade de Damasco, na Síria. Todas as famílias compravam um vaso desses quando uma de suas moças ia se casar, ele fazia parte do dote, e dentro dele colocavam óleos e perfumes preciosos. Quanto mais abastada a família, mais alto o valor desse vaso e seu conteúdo. Quando a moça era pedida em casamento, deveria quebrar o vaso aos pés do noivo, com isso ela honrava seu futuro marido. Entre os perfumes mais preciosos estava o Nardo, proveniente de Tarso, na Cilicia. A cidade de Tarso, também forneceria outro “perfume” preciosíssimo para Cristo: Paulo. Aquele vaso deveria ser belíssimo para carregar uma quantidade tão grande de um perfume tão maravilhoso. E maior ainda foi o seu privilégio de ser oferecido ao mais excelente dos noivos. Comparo aquele vaso aos corações humanos. São guardados em seu interior perfumes caríssimos e óleos de alto valor, alguns raros. São sonhos, desejos, perfumes da essência humana guardado em um vaso de alabastro esperando apenas o momento de honrar o “noivo”. Mas aos pés de que noivo esses vasos tem sido quebrados? Será que eles saciam o desejo do coração? Ficamos anos a espera desse noivo e deixamos de adorar extravagantemente e sem pretensão ao Noivo dos noivos, até entrarmos em um desespero imenso quando não realizamos nossos desejos, não sentimos o aroma de nossos próprios perfumes ao serem derramados, acabamos encontrando o ranço do tempo que tira toda a beleza da alma. No poema “Vaso de Alabastro” de Jair Martins, há alguns versos que dizem: “.... Um Vaso de Alabastro, Precioso e requintado, Guardava dentro de si todo um significado De um presente incontestado, A pureza de um sentimento de uma vida santificada. A entrega desta riqueza, contida no vaso escolhido, Nosso corpo, pela graça merecida, é revestido de fina textura, Do branco mármore translúcido, que recebe pela transparência, A luz à alma que anela e reverencia. (.....) O Vaso de Alabastro, nosso corpo em nossas mãos, Devemos quebrá-lo no “eu” soberbo tão presente no ser, E derramar diante do Mestre Jesus, a pura essência, nossa vida, Perfume inebriante de doce aroma. O Mestre Jesus o receberá como oferta de conversão, Retribuindo-nos o perdão.” Assim deveríamos ser. Derramar o perfume de nossas almas aos pés de Cristo. Utilizar aquele tempo que perdemos esperando que algo aconteça para fazer mais na casa do Pai. Não ficarmos chorando quando o “noivo esperado não chega para receber nossa honra e, sim, conceder a honra de nosso tempo e nossa adoração ao Noivo celestial. Não pode haver recompensa maior do que o perdão de Cristo e sua honra sobre nossas cabeças. As lágrimas daquela mulher lavaram os pés do mestre e seus cabelos o enxugaram, porém nada foi maior do que a honra que ela Lhe deu. Aos seus pés depositou aquilo que era mais caro, mais precioso. Ungiu sua cabeça com aquilo que, provavelmente, levou uma vida para adquirir. Não se importou com nada nem ninguém. pode até ter passado desapercebida no meio da multidão, mas o perfume da sua adoração encheu o átrio e todos perceberam que ela O adorava. Assim temos que ser. Mesmo que não nos destaquemos na multidão, mesmo que cheguemos de mansinho nos átrios de Deus, mesmo que derramemos lágrimas aos seus pés. Porém temos que quebrar nosso Vaso de Alabastro, nosso bem precioso aos pés de Cristo de maneira que o perfume de nossa adoração encha o templo e o óleo precioso banhe os cabelos de Cristo. Temos que ser noiva apaixonada, feliz por honrá-lo, regozijante por todos estarem sentindo o perfume precioso que guardamos somente para Ele. Cristo honrou aquela mulher, concedeu o alívio que seu coração buscava com tanta intensidade. Assim também, quando quebrar-mos nossos corações aos pés de Cristo, Ele nos honrará e concederá tudo aquilo que necessitamos.
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