A CRUZ

segunda-feira, 9 de junho de 2014

GÊNESIS 41

José interpreta os sonhos de Faraó  

1 Passados dois anos inteiros, Faraó sonhou que estava em pé junto ao rio Nilo;


2 e eis que subiam do rio sete vacas, formosas à vista e gordas de carne, e pastavam no carriçal.


3 Após elas subiam do rio outras sete vacas, feias à vista e magras de carne; e paravam junto às outras vacas à beira do Nilo.


4 E as vacas feias à vista e magras de carne devoravam as sete formosas à vista e gordas. Então Faraó acordou.

5 Depois dormiu e tornou a sonhar; e eis que brotavam dum mesmo pé sete espigas cheias e boas.






6 Após elas brotavam sete espigas miúdas e queimadas do vento oriental.




7 e as espigas miúdas devoravam as sete espigas grandes e cheias. Então Faraó acordou, e eis que era um sonho.

8 Pela manhã o seu espírito estava perturbado; pelo que mandou chamar todos os adivinhadores do Egito, e todos os seus sábios. Faraó contou-lhes os seus sonhos, mas não havia quem lhos interpretasse.

9 Então disse o copeiro-mor a Faraó: Das minhas falatas me lembro hoje:

10 Faraó estava muito indignado contra os seus servos, e entregou-me à prisão na casa do capitão da guarda, a mim e ao padeiro chefe.

11 Então tivemos um sonho na mesma noite, eu e ele, e cada sonho com sus própria interpretação.

12 Estava ali conosco um moço hebreu, servo do capitão da guarda, e contamos-lhe os sonhos, e ele interpretou os nossos sonhos, a cada um interpretou conforme o seu sonho.

13 E conforme a sua interpretação, assim mesmo aconteceu: eu fui restituído ao meu cargo, e ele foi enforcado.

14 Então Faraó mandou chamar a José, e o fizeram sair apressadamente da masmorra. Ele se barbeou, mudou de roupa e apresentou-se a Faraó.

15 Disse Faraó a José: Eu tive um sonho e não há quem o interprete. Mas de tí ouvi dizer que, ouvindo contar um sonho, podes interpretá-lo.

16 Respondeu José a Faraó: Isso não está em mim, mas Deus é que dará uma resposta de paz a Faraó.

17 Então disse Faraó a José: Em meu sonho eu estava em pé à beira do rio Nilo,

18 e subiam do rio sete vacas gordas e formosas à vista, e pastavam entre os juncos.

19 Após elas subiam outras sete vacas, fracas, muito feias à vista e magras de carne. tão feias quais nunca vi em toda terra do Egito.


20 As vacas magras e feias devoravam as primeiras sete vacas gordas.




21 Mas depois de as terem consumido, não se podia reconhecer que as houvesse consumido; a sua aparência era tão feia como no princípio. Então Acordei.

22 Depois vi, em meu sonho, de um mesmo pé subiam sete espigas cheias e boas.

23 Após elas brotavam sete espigas secas, miúdas e queimadas do vento oriental.

24 As sete espigas miúdas devoravam as sete espigas boas. Conteo-o aos magos, mas não houve quem o interpretasse.

25 Então disse José a Faraó: O sonho de Faraó é um só. O que Deus há de fazer, notificou-o a Faraó.

26 As sete vacas boas são sete anos, e as sete espigas boas também são sete anos; o sonho é um só.

27 As sete vacas magras e faias que subiam após as primeiras, são sete anos, como as sete espigas miúdas e queimadas do vento oriental: são sete anos de fome.

28 Esta é a palavra que eu disse a Faraó: o que Deus há de fazer eu mostro a Faraó.

29 Vêm sete anos de grande fartura em toda terra do Egito.

30 Depois deles levantar-se-ão sete anos de fome, e toda aquela fartura será esquecida na terra do Egito, e a fome consumirá a terra.

31 Não será conhecida a abundância na terra, por causa daquela fome que seguirá; porquanto será gravíssima.

32 Ora, se o sonho foi duplicado a Faraó, é porque esta coisa é determinada por Deus, e ele brevemente a fará.

33 Portanto, proveja-se agora Faraó de um homem entendido e sábio, e o ponha sobre a terra do Egito.

34 Faça isto Faraó: nomeie administradores sobre a terra, que tomem a quinta parte dos produtos da terra do Egito nos sete anos de fartura;

35 e ajuntem eles todo o mantimento destes bons anos que vêm, e amontoem trigo debaixo da mão de Faraó, para mantimento nas cidades e o guardem;

36 assim será o mantimento para provimento da terra, para os sete anos de fome, que haverá na terra do Egito; para que a terra não pereça de fome.



37 Esse parecer foi bom aos olhos de Faraó, e aos olhos de todos os seus servos.

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